Video em lingua estrangeira.
Quando a terra tremeu em Mianmar, quando o vento devastou vilarejos em Taiwan ou quando famílias ficaram sem teto no Nepal, havia uma pergunta no ar: quem estaria lá para ajudar primeiro?
A resposta surpreendeu o mundo — uma rede de voluntários movida pela compaixão, pelo dever espiritual e pelo poder transformador da juventude.
Na última década, organizações voluntárias como o Fa Yi Chong De vêm sendo reconhecidas internacionalmente por sua rápida resposta a crises humanitárias. Com presença em mais de dez países do Sudeste Asiático, além de forte atuação em América do Norte e América Latina, esses grupos mostram como a solidariedade pode atravessar fronteiras culturais, religiosas e geográficas.
Histórias que Inspiram
Taiwan: onde a gentileza se transforma em notícia
Em Taipei, uma estudante do ensino médio ajudou estrangeiros a encontrar o caminho. Poderia ser um gesto simples, mas ela não apenas apontou a direção: caminhou junto até o destino.
O episódio viralizou na imprensa internacional e revelou ao mundo que Taiwan não é apenas feita de paisagens — é feita de humanidade.
Taiwan: a fé que protege lares em meio a tempestades
No sul de Taiwan, famílias enfrentaram fortes chuvas e ventos recentes. Em meio às adversidades, um pedido era comum nas preces: que a família permaneça unida.
Essa união, transmitida de geração em geração, manteve viva a esperança mesmo quando as casas se tornavam vulneráveis à força da natureza.
Mianmar: ajuda que chega pela ponte da Tailândia
Após o grande terremoto, os primeiros caminhões de socorro internacional a entrar no país vinham da Tailândia.
Água potável, leite em pó, produtos de higiene e fogareiros foram distribuídos sem distinção de religião ou classe social.
Voluntários pediam calma às multidões:
— “Há água para todos. Formem fila, ninguém ficará sem.”
Um gesto simples que evitou caos e reforçou a confiança da população.
Nepal: arroz levado por burros até os 2.500 metros de altitude
Quando o terremoto devastou Katmandu e vilarejos no Himalaia, apenas um templo ficou de pé em algumas áreas. Para alcançar os sobreviventes, cem burros carregando arroz percorreram trilhas íngremes.
Um voluntário feriu gravemente o braço, mas seguiu viagem após improvisar uma tala com um cinto.
Essa cena se tornou símbolo do lema: “ajudar mesmo nas adversidades”.
América Latina: juventude que não abandona o sonho dos pais
No Peru, um jovem que havia migrado com os pais ainda no ensino médio perdeu a família cedo. Questionado se queria voltar a Taiwan, respondeu firme:
— “Meus pais vieram ao Peru desbravar. Não tiveram sucesso, mas eu ficarei para continuar o espírito deles.”
Durante 25 anos, sobreviveu com humildade: um saco de leite e um maço de verduras por dia.
A história se tornou referência do espírito explorador e resiliente que move a nova geração.
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Conexão com o Futuro
Essas narrativas não são apenas lembranças. São sinais de como a juventude global pode redefinir a solidariedade internacional, mantendo vivas tradições religiosas e culturais, mas com olhar voltado para o futuro.
Fonte: fycd.org
Conclusão
O mundo precisa de mais exemplos como esses — de Taiwan, da Tailândia, do Nepal, do Peru. Histórias reais de pessoas comuns que se tornam extraordinárias quando colocam o bem coletivo acima das próprias dificuldades.
✍️ Matéria por José Carlos de Morais – Jornalista, Editor (C77TV)
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